tag:blogger.com,1999:blog-53508019298955962722024-02-07T21:24:15.530-08:00Camilla PachecoCamilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.comBlogger26125tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-18121070417128234992013-10-30T05:59:00.000-07:002013-10-30T05:59:05.590-07:00Do antes, do depois e do até que (não sei)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRg6m1utl8HVF59uW7YPKxoGwdA7reCQF92Ni7XVFc-8ZWnCkcpcpGcQWdsS1vwUzn8HOafTYtsCtNYPMdUqvnEc2Nrzhcqq_gEap0wG7lXOcvkSVNeKJzW-OUjHM2VcZHPQN70ZsUBL0/s1600/tumblr_le4b29VsgL1qfw6fpo1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRg6m1utl8HVF59uW7YPKxoGwdA7reCQF92Ni7XVFc-8ZWnCkcpcpGcQWdsS1vwUzn8HOafTYtsCtNYPMdUqvnEc2Nrzhcqq_gEap0wG7lXOcvkSVNeKJzW-OUjHM2VcZHPQN70ZsUBL0/s320/tumblr_le4b29VsgL1qfw6fpo1_500.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A um tempo atrás, depois de tantas decepções, pensava que essas coisas de amor tranquilo, calmo, acolhedor, não tinha como ser forte ou que fosse realmente amor. Achava que o amor para ser verdadeiro tinha que doer, tinha que ter insegurança, tinha que acordar e dormir todos os dias pensando em 'será que amanhã ele vai estar comigo?', 'será que o jeito que estou sendo agora é o que ele espera?', 'o que eu tenho que fazer para que ele me aceite do jeito que eu sou?' e mais e mais questões sacrificantes e doentes. Me sacrificava por uma pessoa que não fazia o mesmo, vivia doente por estar indo contra ao que eu realmente era. Escutar sertanejo? Nunca gostei. Falar baixo? Nunca falei. Acomodar com a situação? Não sou assim nem no dia a dia com minha irmã, pensa em um relacionamento. Escutar de boca fechada que 'você não pode rir alto desse jeito' ou o quanto 'você é dramática' eram situações que por dentro eu me massacrava por pensar que não, eu não estava sendo eu mesma, estava indo contra tudo o que eu era de verdade. Doente. Sim, eu era doente. Ninguém, me leiam e guardem, ninguém tem o direito de dizer que você deve deixar de ser o que é. Mudanças para melhorar a si mesmo são sempre bem-vindas, mas mudanças para que a outra pessoa possa te aceitar não. Nunca! Se esconder de você mesma é a pior coisa do mundo e não tem relação que suporte tanta opressão e falta de amor próprio. </div>
<div style="text-align: justify;">
Então, depois de tudo isso, resolvi que seria a hora certa para me fechar dentro de mim e passar a me conhecer e reconhecer quem eu era, minhas fraquezas, meus defeitos, minhas qualidades, o que eu realmente esperava de mim e das pessoas que faziam ou iriam fazer parte da minha vida. E nesse tempo de solidão necessária aprendi tantas coisas importantes sobre tudo e mais do que eu pensava que iria aprender. Fiquei longe de relacionamentos sérios, fiquei longe de pessoas que me machucavam, fiquei longe do mundo que construí e reconstruí um mundo meu, onde dor é necessária para crescer, mentir para si mesma é o pior erro que posso cometer, aceitar o que o outro impõe é burrice, esquecer do que você é, é esquecer como viver e viver é melhorar e corrigir ações e jeitos todos os dias.</div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, nessa fase de solidão necessária, não pensei que chegaria a algum conhecimento sobre amor, até porque esse eu já tinha deixado de lado e guardado para mim o pensamento de que o amor seria apenas entre filha e os pais, filha e irmãos, amiga e amigo, amiga e amiga e eu e vó. Fim. Errada. Fui errada. Mas foi depois que disse 'sim, eu aceito namorar com você' que comecei a perceber que entre homem e mulher pode existir, além de beijos, abraços, intimidades comuns de namorados, o companheirismo, a doação, a paciência, a compreensão, a aceitação, a adequação, a amizade, as esquisitices, os risos e, o principal, o amor tranquilo. Foi depois dele que acredito que posso acordar todos os dias com a certeza de que ele não deixou de gostar de mim do nada, que minha risada não é incômodo, que minha dramaticidade é engraçada, que tudo bem eu não gostar de escutar heavy metal, que eu posso ficar insegura e que ele vai fazer de tudo para me provar que é coisa da minha cabeça, que eu posso ser eu mesma sempre, que eu posso falar coisas malucas até pra mim que ele vai dizer 'nossa, também já pensei assim' ou 'é, realmente você é doida, mas eu amo isso em você'. E assim os dias vão passando e eu vou aprendendo a cada momento que não preciso ter medo de agir da maneira que eu penso, que eu preciso aceitar a diferença do outro, que a paciência é fundamental, que desistir fácil é nunca ter tentado, que tranquilidade não é falta de força em uma relação, que ter certeza do sentimento de ambos não é comodismo quando se melhora para o outro sempre e com toda a vontade do mundo. E eu só espero que mais uma vez eu aprenda e erre e aprenda de novo com tudo isso, porque parar no tempo, esquecer de quem você é, parar de amadurecer não é viver é apenas estar sobrevivendo. Eu quero viver. E agora o que eu mais quero é viver ao lado dele até o dia que (não sei). </div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-54250739060164084822013-04-12T04:27:00.001-07:002013-04-12T04:32:03.842-07:00Escuto, escuto, escuto.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRAYfF_oaexN1uZIjTwoWuMENbi0IH6jbKaAnIrAnMOYCgecFHfYeJ3v1QoN4f2pFtQPR-JVoPnqmkOMNUB9Cr1mOMK_4b9Wdu372bSxHRvWmSdv7hLXPjYfqXOKBlQ_23-9rtMY7G9KQ/s1600/tumblr_m8i62rpWPv1rc0soco1_400.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRAYfF_oaexN1uZIjTwoWuMENbi0IH6jbKaAnIrAnMOYCgecFHfYeJ3v1QoN4f2pFtQPR-JVoPnqmkOMNUB9Cr1mOMK_4b9Wdu372bSxHRvWmSdv7hLXPjYfqXOKBlQ_23-9rtMY7G9KQ/s320/tumblr_m8i62rpWPv1rc0soco1_400.jpg" width="213" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: large;">Mais uma vez eu comprovo que a nossa relação, se assim posso chamar, é unilateral. Vários motivos para tal fato, um deles é: só eu escuto. E como escuto. Escuto que não tá satisfeito com a menina que está junto, escuto que a mãe dele intromete muito na vida pessoal dele, escuto que a irmã é complicada demais para lidar, escuto que se tudo der errado ele corre pra fazenda, escuto que ele não aguenta ficar só com uma menina, escuto o quanto ele acha todo mundo chato, mas insiste em tratar todo mundo super bem, escuto que eu estava certa nisso, certa naquilo, escuto que a única pessoa que ele confia sou eu, que ele nunca irá amar ninguém como me amou, que ele não entende do porque sermos tão próximos ainda. E escuto, escuto e escuto. Depois dou minhas opiniões. Algumas enérgicas, outras para faze-lo rir, outras apenas aceno com a cabeça que 'tudo bem, você é assim mesmo'. E me cansa. E me suga. E me deixa fraca. Fraca de coração, fraca de cabeça. E me deixa forte também. Forte em saber como eu sou muito melhor que você. Muito melhor que essa mania sua de fugir de tudo que poderá te prender. Muito melhor em saber que eu sou livre pra sentir qualquer coisa e que não preciso viver em uma casca como você vive. Muito melhor porque eu sou de verdade, eu me banco sozinha, eu não preciso ficar afirmando a todo momento pra única pessoa que me entende e que sempre está ao meu lado que 'não gosto de você'. Pois é, ele disse que não gosta de mim, mesmo com todos esses desabafos, todos esses anos sem conseguir ficar um mês sem falar comigo, mesmo sempre sentindo vontade de ficar comigo quando estamos perto, mesmo chorando pra mim, mesmo tentando me mostrar que é 'só' isso que temos, mesmo com tudo isso e mais um pouco, ele insiste em me dizer que não gosta de mim. E eu nunca entendo porque insistir tanto em falar isso. Pra quê? Pra mim você tá falando isso a todo momento porque uma mentira dita inúmeras vezes se torna verdade. Verdade pra você, claro. Mas toma cuidado, eu também escuto todas as vezes essa mentira sua e não sou diferente, um dia ela irá se tornar verdade dentro de mim. E aí, meu bem, desculpa, mas vou tampar meus ouvidos e meu coração para você pra sempre. Pra sempre. Porque, afinal, eu perco tempo com isso tudo, já você perde amor.</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-67706282637851201432013-02-16T07:00:00.000-08:002013-02-16T07:02:12.548-08:00Humana<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://25.media.tumblr.com/tumblr_m1m5w1JQGU1rnzd90o1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" height="216" src="http://25.media.tumblr.com/tumblr_m1m5w1JQGU1rnzd90o1_500.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Você estava certo, sou amável demais para dar conta de tanto vazio que existe no seu coração.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Essa minha mania boba de achar que com o meu amor posso curar todo mundo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A primeira sendo explicada pela segunda e um inconformismo que me dói até eu parar aqui nessas palavras confusas. </span><span style="font-size: large;">Vivo voltando a estaca zero com você, vivo remoendo ações em vão, vivo aceitando palavras fora dos meus valores, vivo retornando ao amor que sentia por você e a te desprezar por tudo. </span><span style="font-size: large;">E você vai embora me deixando aos prantos, aos cacos, aos poucos, aos tantos. E eu fico aqui me sentindo humana demais para toda essa racionalidade desumana que você insiste em ser por completo. </span><span style="font-size: large;">Escrevo parecendo que o mundo, que você, que qualquer um está lendo e me entendendo e tentando me confortar ou tentando me punir por agir da mesma forma. Eu sei que não. Eu sei que no final sou eu mesma e o meu coração mole que escreve, lê, relê e engole essas verdades. </span><span style="font-size: large;">Consigo fugir de você, menos de mim. Consigo fugir de você, menos do meu amor. Consigo fugir de você, menos da decepção em ser assim. Consigo fugir de você, menos de você de mim. </span><span style="font-size: large;">Com vontade de ser menos, com a vontade de ser mais, com a vontade de ser um equilíbrio, chego à conclusão que pessoas humanas demais como eu sou não mudam nunca. </span><span style="font-size: large;">E daqui a pouco o meu amor faz sentido de novo... Até a próxima descrença.</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-65544309877312124642012-12-28T18:10:00.001-08:002012-12-28T18:56:06.397-08:00Assim<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoGQyrpM987x-8ArIhXVL0xfErgtcpNYpuSHqVu7GlQsqUyYo5-0V_Z83SlH7xNUfs2GMEDn5nLgK6mDg3czHrorLwSnWYmrKDHBWzOT9GUwT_b-fJe9bQOvnGxA_aBkoUFJC5yDSzF0Q/s1600/tumblr_lk26nbjrXF1qbn8ujo1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoGQyrpM987x-8ArIhXVL0xfErgtcpNYpuSHqVu7GlQsqUyYo5-0V_Z83SlH7xNUfs2GMEDn5nLgK6mDg3czHrorLwSnWYmrKDHBWzOT9GUwT_b-fJe9bQOvnGxA_aBkoUFJC5yDSzF0Q/s320/tumblr_lk26nbjrXF1qbn8ujo1_500_large.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Depois de um ano longe de toda confusão, de toda decepção que talvez e provavelmente você me traria, vejo que pouca coisa mudou em relação ao que realmente está dentro de mim. Ligação. Essa é a palavra para descrever o que tenho com você. Ligação que foi construída com muito tempo, muita dedicação ou, as vezes, por falta dela, por mágoas, por paixão. Se eu consegui te esquecer nesse um ano separados? Não. Claro que não. E sei que você também não. Por que? Mais uma vez, ligação. Tem toda aquela história de agir com o coração, mas antes pensar com a cabeça. Eu sei. Eu já fiz isso umas mil vezes. Se adiantou? Adiantou sim. Fez com que eu visse que nada, ninguém e nenhum ano ou dois longe de você vai me fazer te tirar de mim, de dentro de mim, da minha cabeça e em alguns pontos do meu coração. Se eu te procuro em alguém? Se eu te comparo? Se eu comparo alguém com você? Não. Pra quê? Eu sei que existiu só você na minha vida e eu na sua. Não negue, não se faça de desentendido. Você pode enganar aos seus parentes, amigos, colegas, conhecidos, a mim não. Ainda mais pra mim que te conheço desde o seu primeiro beijo que não foi comigo. Agora estamos nessa distância, o seu silêncio e o meu calar. Acabou entre nós? Depende. O que? O amor? Esse nunca existiu. A lealdade? Essa tão pouco. A sinceridade? Muito menos. A paixão? Não, nunca passou, não acabou e não vai acabar nunca. Pode ficar tranquilo, já sei lidar com isso e acredito que a distância nos ajude a não explodirmos se ficássemos próximos. Pena? Não. Pena de nada. Acontece com todos. Você está preso a mim e eu a você. Então corre, corre o mais longe que puder e depois me conta pra onde você foi. Aliás, nem precisa me contar, você vai estar aqui ao meu lado lendo isso e concordando daquele seu jeito meio 'eu sou tão previsível assim?'. Agora fique e me abrace mais forte até a sua partida daqui a pouco. Pra longe. E depois pra perto de novo. Assim.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;">(Texto de Setembro de 2011)</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-60852059509283584402012-12-17T17:54:00.003-08:002012-12-28T18:54:18.676-08:00Na gaveta, o adeus<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRf-w9KmmQzyLnwZLhdU0ixtNag2l9F_R9q1-rcz6_VTO9F6XT_ECYd-u6C2T6Qordo2hXc5L3Fib-Fzk-5gJXPxUVfj5Orj8E4Yq_klyncb_j2_bYPcWf46Wt0Qw_zwUofVFCdvK_f6M/s1600/tumblr_l5zigddYju1qcn2uyo1_500_thumb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRf-w9KmmQzyLnwZLhdU0ixtNag2l9F_R9q1-rcz6_VTO9F6XT_ECYd-u6C2T6Qordo2hXc5L3Fib-Fzk-5gJXPxUVfj5Orj8E4Yq_klyncb_j2_bYPcWf46Wt0Qw_zwUofVFCdvK_f6M/s1600/tumblr_l5zigddYju1qcn2uyo1_500_thumb.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ensaiando a tanto tempo para dizer adeus a tudo isso e só agora me toquei que o adeus do outro lado já foi feito a muito tempo atrás. Feito, porque não escutei nada ou não quis escutar. Vamos ser sinceros, foi bem melhor assim. Foi melhor, mas não quer dizer que foi sem dor. Calma, tudo que a gente ama e tem que deixar ir vai doer. Mas sabem aqueles momentos que você cresce internamente e cai na real que o que está acontecendo é coisa da sua cabeça e que a outra pessoa nem sonha que você pensa de outra forma? Pois então, aconteceu. Aí você pensa que poderia ter evitado tanta raiva com apenas um não, que poderia ter evitado ir pra um lugar chato, que poderia ter colocado outra pessoa no lugar. Poderia, poderia e poderia, mas não foi e pronto. Tudo o que acontece na vida tem um porquê e, nessas coisas de coração, é sempre pra crescer. Vocês foram e são importantes, porque sou grata a tudo o que aprendi com vocês. Mais uma gavetinha no meu coração para pessoas que foram embora, mas que tem sua relevância Talvez nunca mais eu tire vocês de lá, talvez vocês nem vão ler esse texto, talvez vocês nem vão saber que são pra vocês essas palavras, talvez. Fica aqui meu agradecimento, meu carinho, meu amor em forma de frases e um adeus. Estamos prontos para seguirmos separados.</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-81325786399584171542012-10-27T12:44:00.000-07:002012-12-28T18:54:26.494-08:00Que:<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0GO5bgv_wuPmqFH_V1mHjSdtpVvd2-b0ZV6pjrT3sX2Nx77IQ_chhyHHFVKuqoK0o_QsRnySICJeVDJTROwu_ishhEjmKBsWdFOy42hAClhYTH2fxC0GQTA48LlQYO8xPK8auenPPPPc/s1600/tumblr_l8pq4gt62y1qbwpmgo1_500_large1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0GO5bgv_wuPmqFH_V1mHjSdtpVvd2-b0ZV6pjrT3sX2Nx77IQ_chhyHHFVKuqoK0o_QsRnySICJeVDJTROwu_ishhEjmKBsWdFOy42hAClhYTH2fxC0GQTA48LlQYO8xPK8auenPPPPc/s320/tumblr_l8pq4gt62y1qbwpmgo1_500_large1.jpg" width="314" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: large; line-height: 115%;">Que sua presença não me deixe
insegura. Que sua permanência não me deixe com medo. Que sua ausência não doa
tanto. Que a saudade que eu sinto de você não me faça chorar. Que a mágoa que
sinto de você não destrua o resto de esperança que ainda tenho de amar de novo.
Que suas palavras mal ditas não permaneçam na minha memória. Que seus sorrisos
se tornem eternos dentro de mim. Que sua sinceridade quando estamos sós não
seja só por aquele momento. Que seu respeito por mim dure. Que minha
compreensão sobre seus atos não admiráveis sejam racionais. Que meu coração não
se engane com ‘nunca amarei ninguém como te amei’. Que você não volte ao
passado tantas vezes quando estamos juntos. Que você enxergue que você já foi
melhor que isso. Que eu não fale mais tanto sobre isso. Que eu possa olhar mais
em seus olhos como você olha nos meus. Que suas ligações sejam mais frequentes.
Que você não me julgue mais. Que você volte a amar e a deixar ser amado. Que eu
te enxergue com olhos melhores. Que nos abracemos mais. Que confiemos um no
outro. Que você reconheça seus defeitos. Que você lembre das minhas qualidades.
Que eu chore menos e você mais. Que a distância não nos separe. Que sua
individualidade excessiva não te faça egoísta com os outros. Que um dia você
entenda as minhas atitudes do passado. Que o nosso amor não morra. Que o
destino faça nos reencontrarmos. Que eu seja feliz. Que você seja feliz. Que
sejamos apenas nós mesmos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: large; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: inherit; font-size: large; line-height: 115%;">(Texto de Setembro de 2012)</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-21176979606517401852012-10-27T12:39:00.001-07:002012-12-28T18:54:40.606-08:00Mais. Menos. <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCXFWN3vJKHnY_Z8dyVlEEY__RZA-6ZALY46XN6EEekOCF9uan1UIG8pFCyTunjDDo6e3mIceX4GFPo3Fw_bl6tV4Hgk8x55-S-eDLc1kYrUiYyze_CwQys64h1qbt47ZkPO8TwdRoYiY/s1600/tumblr_lkovikDfxt1qd0qvso1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCXFWN3vJKHnY_Z8dyVlEEY__RZA-6ZALY46XN6EEekOCF9uan1UIG8pFCyTunjDDo6e3mIceX4GFPo3Fw_bl6tV4Hgk8x55-S-eDLc1kYrUiYyze_CwQys64h1qbt47ZkPO8TwdRoYiY/s320/tumblr_lkovikDfxt1qd0qvso1_500_large.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O que eu sinto é mais que falta. Nem sei dizer o que pode
ser mais que isso. Mesmo com tanto rancor, mágoa, dor, raiva dentro de mim, sua
falta de presença me mata. A vontade de te beijar, te abraçar, te tocar, dizer
que tudo pode acontecer, mas a gente sempre será um do outro. E você pode dizer
que não, que não gosta de mim e não sei mais o que, mas os seus olhos, seus
gestos e suas atitudes dizem outra coisa. Mesmo eu querendo que os outros
estejam inventando sobre nos amarmos ainda, sinto que no fundo possa ser
verdade. Vem pra cá. Vem ficar do meu lado só uns minutos. Depois vai embora,
porque ficar muito tempo com você me cansa demais, perco tempo, me desgasto, me
culpo. Te quero agora. Me beija. Me senti culpada só de ler essas palavras.
Corre. Vai embora. Te amo. Chega.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;">(Texto de Novembro de 2011)</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-10983798634949796692012-10-27T12:30:00.000-07:002012-12-28T18:54:50.982-08:00Eu gosto de você, mas...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZCMEnomTWLHZVNi0ecRNKlz_0g13b2Hc58F8KXje7k8dDJU3q7j98Mg_eKJN-qICU2Y3Ms-Xzmk-KpHD3-IjhJeEwJ9JkhO38vDso4w4cmIDMqdzrJD9HVqXAT6lekNHWdheueX_S_hs/s1600/tumblr_lv30wlZ9s71qm2e38o1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZCMEnomTWLHZVNi0ecRNKlz_0g13b2Hc58F8KXje7k8dDJU3q7j98Mg_eKJN-qICU2Y3Ms-Xzmk-KpHD3-IjhJeEwJ9JkhO38vDso4w4cmIDMqdzrJD9HVqXAT6lekNHWdheueX_S_hs/s320/tumblr_lv30wlZ9s71qm2e38o1_500_large.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Eu gosto de você. Gosto sim. Gosto desde sempre, desde
ontem, desde hoje de manhã, desde criança. Gosto muito. Gosto mais do que eu
gostaria de gostar. Aliás, para ser sincera, se fosse para escolher, escolheria
não sentir nada. Não sentiria mágoa, amor, afeição, carinho, consideração. Na
verdade não gostaria nem de ter te conhecido. Mas já que estamos aqui, fazer o
que né. A vida é assim mesmo. Faz essas coisas com a gente de gostar sempre e
depois empurra você para ‘se acostume com isso’. Acostumei. Gosto de você.
Dentre todos os ‘mas’ que escrevo depois de frases desse tipo, o ‘mas’ mais
importe é: mas você não merece. Você, além de não merecer meu sentimento, não
precisa dele. Sabe por que não precisa? Porque você não sabe o que fazer com o
amor que sinto, nunca soube, nem nunca soube fazer simplesmente nada. Ou
brincava com meu amor, ou fingia que nem sabia, ou dava centenas de desculpas
esfarrapadas dizendo que ‘não sei o que é amor’. Claro que não sabe. O único
amor que você conhece é o que você sente por você mesmo (amor?). Por isso que
eu digo, eu gosto de você, mas não vale a pena. Tenho até um pouco de vergonha
de assumir isso, de escrever isso nesse texto, das pessoas perceberem isso.
Vergonha de gostar de você, mas eu continuo gostando.</span><o:p></o:p></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-81615760606453081472012-06-25T15:58:00.002-07:002012-12-28T18:55:05.789-08:00Insegura<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYQFaAFrqJKVfREgTObhRj0s-4z6qTeoYRlXZIphyphenhyphenEX7lZcE_YsnK10NlqHrwDBsvHpNgnIdTJe8wmf-dDqUBPLWyA5QAvI7UtjsT9244rFCYuOYPl54dnmD65WpgWnmDuRwysKY6hSsA/s1600/tumblr_l9cc3kod4z1qdtcspo1_500_large2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYQFaAFrqJKVfREgTObhRj0s-4z6qTeoYRlXZIphyphenhyphenEX7lZcE_YsnK10NlqHrwDBsvHpNgnIdTJe8wmf-dDqUBPLWyA5QAvI7UtjsT9244rFCYuOYPl54dnmD65WpgWnmDuRwysKY6hSsA/s320/tumblr_l9cc3kod4z1qdtcspo1_500_large2.jpg" width="307" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Como eu posso explicar uma coisa que nem eu sei o que é? Só sei que ando perdida em tudo. Ando perdida nos meus sentimentos, na minha vida profissional, no meu curso, nos meus relacionamentos. Sabe quando você para e começa a avaliar sua vida, a tirar tudo de dentro da sua cabeça e sair se perguntando do porquê de tudo o que estou vivendo, do que passou, do que eu quero ou não quero. Perdida, completamente perdida. Eu sei que a mudança acontece quando eu dou o primeiro passo, mas como dar esse passo sem ânimo? Ao mesmo tempo que me sinto eufórica com uma possibilidade de crescimento pessoal, na mesma hora acho tudo muito complicado e insegurança. Não sei onde eu estou indo, mas sei onde não quero ir. Medo das minhas atitudes não serem as certas e ficar pior do que estou. Para mim tá tudo mais chato que o normal, as pessoas, a televisão, a internet, tudo. Tudo muito chato e sem sentido para a minha vida. Reclamona, chata, insatisfeita, caseira em demasia, sedentária, tantas expressões e adjetivos que colocam em mim a todo momento. Elogios? Alguns, mas vai perguntar para mim se acredito, não. Insegura, isso, insegura. Esse é o adjetivo que eu mesmo me dou. Sabendo que esse desânimo não vai me levar a nada de bom, continuo esperando que apareça do nada alguma coisa boa. Até quando?</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-88716035931616161222012-06-25T14:55:00.000-07:002012-12-28T18:55:17.113-08:00Passou<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsWjguAzL6t-qEFbEJWWuFb8TbquRNbMLkSI-N8W1wQFr4io-emRUinySrRuQYhWbxZBrywdlDOQ1ccy0oBQqqU3NgyoZ8G-lgOwi5SvP7V70NNCtUHKPrFy3jVtxvkhArcOa3rbfGwLk/s1600/tumblr_luln1bOmmz1r2gcbzo1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsWjguAzL6t-qEFbEJWWuFb8TbquRNbMLkSI-N8W1wQFr4io-emRUinySrRuQYhWbxZBrywdlDOQ1ccy0oBQqqU3NgyoZ8G-lgOwi5SvP7V70NNCtUHKPrFy3jVtxvkhArcOa3rbfGwLk/s320/tumblr_luln1bOmmz1r2gcbzo1_500.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Escutando o desabafo de uma amiga sobre um menino e depois buscando uma palavra de conforto para acalmá-la, percebi que o que mais dói na gente quando um amor se vai é a incerteza. Incerteza se ele está com outra, se estiver se gosta dela, se realmente nós fomos amadas verdadeiramente, se ele terminou por culpa nossa, se ele terminou porque cansou. Nenhuma certeza, várias perguntas, muitas dores. Muitas perguntas nunca serão respondidas e muitas serão esquecidas. E as dores? Tantas. E em meio às várias palavras de conforto que ofereci a ela, baseadas na minha história, cheguei a uma conclusão que não havia pensado antes: quando passa a raiva, a falta, o amor angustiado, o aperto no peito, e demora o tempo necessário, o que fica é uma saudade de vez em quando, uma raiva às vezes quando o vê, uma vontade de voltar e concertar tudo, mas sem dor. Podemos nunca mais esquecer um grande amor, se for grande não é esquecido, mas tudo que vier de lembranças sobre ele vem sem dor. E é esse sem dor que faz toda diferença, porque é a primeira vez que temos certeza de alguma coisa nisso tudo: passou.</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-31665886431951754272012-06-19T20:54:00.000-07:002012-12-28T18:56:25.777-08:00Nossos olhos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZm9XFKb5zrqYRb430aTjRQoVqIyKYCgKfrprMZ1nxNjYj2BtSZopN_Mp2vs9B3eufbW6BX0eC0PAGWncUQUVHziGhp7xUeWDqanilb2EKQvrwVfQd03VZYXhYuIcFi2cs5XsXKJ8CHC4/s1600/tumblr_lqmbf0OBgP1qijsuuo1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZm9XFKb5zrqYRb430aTjRQoVqIyKYCgKfrprMZ1nxNjYj2BtSZopN_Mp2vs9B3eufbW6BX0eC0PAGWncUQUVHziGhp7xUeWDqanilb2EKQvrwVfQd03VZYXhYuIcFi2cs5XsXKJ8CHC4/s320/tumblr_lqmbf0OBgP1qijsuuo1_500.jpg" width="244" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Quando leio o seu nome, vejo uma foto sua, escuto sobre você,
dá um aperto no peito. Sempre deu. É como se fosse um alarme de que alguma
coisa naquele momento não está certa. Tento lembrar o que tudo isso
significaria agora e não consigo. Você se tornou uma lembrança tão distante que
fica difícil imaginar novamente tudo o que significou para mim um dia te ter,
um dia sofrer, um dia te perder. Não temos mais nada que nos prenda um ao
outro, não nos lembramos de nada tão grande, mas os pequenos momentos não foram
esquecidos. Lembro, como se fosse hoje, o instante em que nos vimos apaixonados um
pelo outro. Porta do colégio, meus olhos em suas mãos e os seus em meus olhos.
Um momento de distração e me peguei olhando para você e você para mim como se
nada naquele momento fosse tão mais importante quanto nós dois. A partir desse
dia nunca mais fomos amigos. Disso eu nunca esqueço. E hoje, em meio a tantas
outras coisas mais importantes, sonho com você me dizendo que ‘estou
construindo isso tudo para o nosso futuro’ e eu mais uma vez estava olhando
para as suas mãos e você para os meus olhos. Te senti tão perto de mim depois
disso, que vezes olhava vestígios daquilo ter sido verdade. Não era. Tranquila,
mesmo com um aperto no peito depois de ler seu nome, onde nem me lembro, sigo.
Lá no fundo do meu coração ainda existe seus olhos nos meus e um reencontro.</span><o:p></o:p></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-67263968874759398062011-07-12T10:10:00.000-07:002012-12-28T18:56:57.159-08:00Sinto falta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxO_SgbPqqbRdTA9YTyC-Z2zXtpoE4vQJlQRKERWA8L8o8mmEV9hSjUwRbSpRhfDnbcNa1b8A5HcrRVU1rKnshpbs_c5yIuLLw4LICKm-2c3z5lth1yQ4sNMck0kfBAdtXdy4aprY7CRc/s1600/tumblr_l2xmcs8Due1qzrvo0o1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxO_SgbPqqbRdTA9YTyC-Z2zXtpoE4vQJlQRKERWA8L8o8mmEV9hSjUwRbSpRhfDnbcNa1b8A5HcrRVU1rKnshpbs_c5yIuLLw4LICKm-2c3z5lth1yQ4sNMck0kfBAdtXdy4aprY7CRc/s400/tumblr_l2xmcs8Due1qzrvo0o1_500_large.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Sinto tanto a falta de tantas coisas. Sinto falta da minha vó mais perto de mim, me ajudando, me escutando, me entendendo. Não existe ninguém que me escute tanto que nem ela. Que falta que ela faz em tudo, mas preciso morar aqui e ela lá. Sinto falta do meu pai, mesmo a gente nunca ter sido tão próximos, mas eu sabia que pelo menos ele estava ao lado da minha mãe. Hoje ele mora em outra cidade, longe de mim, da minha irmã e da minha mãe. E os poucos momentos que passo com ele, domingo a tarde, me fazem ver o quanto ele faz falta para todo mundo. Dói. Sinto falta da minha infância cheia de descobertas, cheia de lugares novos para morar, cheia de amiguinhos, cheia de despreocupação. Era tão bom. Passou. Sinto falta das minhas amigas do ensino médio que me aguentaram por três bons, maravilhosos, felizes anos. Elas eram lindas de todas as formas, e a gente chorava juntas, ria juntas, odiava juntas. E o tempo passou e elas estão cada uma para um canto diferente, mas a gente se fala, só se fala. Não, não morreu a amizade, mas sinto falta do abraço delas, do apoio delas, sinto falta delas saberem me dar opinião sobre o que eu tenho que fazer, porque elas sabem o que eu já fiz e senti. Sinto falta dos meninos. Eles eram tão engraçados, tão companheiros, tão intensos, tão amigos. Hoje não tenho mais tantos amigos e faz falta ter uma opinião masculina em quase tudo que faço na vida. Eu sempre pedia opinião para eles e o fato de tudo ser tão mais simples para eles, me fazia pegar um pouco dessa simplicidade e muito da minha complicação para chegar em uma decisão quase mediana. Onde vocês estão, meus meninos? Sinto falta de quando eu namorava um menino e tudo era bom, sua mãe, sua irmã, sua família, ele. Como era bom passar horas conversando, assistindo filmes, jogando no computador, falando sobre tudo e nada. E essa falta não vai passar e nem vai voltar, porque ambos mudaram, mas para um lado do que pro outro, mas não existe nenhum dos dois para voltar a ser o que era. Que pena. Agora estou sentindo uma falta que vai passar, mas que está doendo quase que insuportavelmente, que é falta dela, da minha pequena. Que falta que ela faz, que dor que sinto de não poder falar com ela todos os dias, que dor não poder saber como ela está toda hora, que dor não ter certeza de nada. Passa logo, volta logo. Sinto falta dos meus cachorros que morreram, da Filó, da Batatinha, da Tadinha, da Pretinha e dos que não morreram, mas ou sumiram ou estão longe, da Leca, da Laila, do Lucky. Animais de estimação são a companhia mais fiel que temos. Eles nos escutam, mesmo com aquele assunto chato, eles fazem uma festa para você quando chega (os únicos que fazem isso) e eles sentem tudo o que a gente sente. Eu os amo. Pra sempre. E se sentir falta faz doer, faz pensarmos que poderíamos ter aproveitado mais, a falta faz a gente ver que foi feliz por muito tempo, que fizemos as coisas certas em alguns momentos e que foi bom de verdade, porque nada que foi ruim faz falta. Nada. E guardo cada falta dessa em mim, no meu coração, na minha memória. Cada falta dessa fala um pouco de mim e muito do que eu sou capaz de fazer. Nada vai substituir cada momento, cada pessoa, cada sensação. Apenas acontecem outras coisas, aparecem outras pessoas, fazemos outras maravilhas e que também vão virar falta um dia. Que seja verdade tudo que pensei, que seja eterno tudo o que foi bom, que eu continue acertando, que eu continue sentindo falta para aprender mais sobre mim mesma.</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-85699197716749239862011-07-01T21:11:00.000-07:002012-12-28T18:58:37.451-08:00O que dele em mim ficou<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjacPJnyCH8oSN2w1a768ADhK9sPiRxkCIdac8a3olPArbWDn2ctBg8B6YKs4WT3SxLv9EdpLHKjkI6jKsYJ_Wu2cU4GKRb6Av9LO2rzSysAu6QSLSBDUYTPiS-mhyC54vp7V_VMSEdZE4/s1600/tumblr_lcpy8gWL7x1qcbtufo1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjacPJnyCH8oSN2w1a768ADhK9sPiRxkCIdac8a3olPArbWDn2ctBg8B6YKs4WT3SxLv9EdpLHKjkI6jKsYJ_Wu2cU4GKRb6Av9LO2rzSysAu6QSLSBDUYTPiS-mhyC54vp7V_VMSEdZE4/s320/tumblr_lcpy8gWL7x1qcbtufo1_500_large.jpg" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Quando nos conhecemos eu era uma adolescente cheia de sonhos, cheia de complicações sentimentais com relação a mim e aos outros. Naturalmente rebelde. Via a vida como se fosse curta, pouca, rápida. Queria viver tudo de uma vez, tudo rápido, queria passar pelas etapas com intensidade e com uma certa velocidade absurda. Você chegou e tentou me acalmar sem querer. Você e sua tranquilidade absurda, sua compreensão tamanha, seu entendimento acerca de mim que me fizeram respirar com mais calma, mais sutil. Era um encontro de uma brisa com um tornado. Diferentes em tudo e em todos os sentidos. Não brigávamos. Eu brigava. Não nos distanciávamos. Eu sumia. Nos entendíamos. Eu não me entendia. Foram cinco meses de aprendizado para os dois. Você que era acostumado com meninas mais velhas, com maturidade, encontrou uma menina cheia de defeitos, cheia de querer. Se ele me entendeu? Já disse. Ele me entendeu. E eu acho que foi por esse entendimento que aprendi a entender os outros, aprendi a dar valor nos outros, mesmo que em um certo momento eu não tenha dado o valor devido a ele e a nós, mas depois de um tempo eu aprendi isso. Guardo. Guardo tudo dentro de mim, dentro da razão e da emoção. E hoje me pego pensando se tem volta, se eu fiz muita coisa errada, se eu dei o passo errado, se nos gostamos ainda, se ele pensa em mim do jeito que eu penso nele. E vejo que apesar de não ter essas respostas eu tenho algumas certezas que me fazem ficar tranquila e certa de que o que aconteceu serviu para eu aprender, para ele aprender, para a gente se amar, para a gente crescer. Se dará certo de novo um dia, não sei. Se der que seja melhor, que seja com calma, que seja com mais amor ainda, que seja na hora certa. De tudo que ele foi e representa para mim só posso traduzir em algumas palavras: ele é um exemplo de homem. Com seus defeitos, claro, mas com suas qualidade absurdamente lindas e encantadoras. Preciso agradecer a ele, e agradeço sempre que posso, e a Deus por tudo que ele fez e faz por mim, por ele ter surgido na minha vida e ter me mostrado que existe sim sentimento entre duas pessoas e amar não é pecado e você não é menor por isso, nem maior, você é só humano. Assim, concluo que ele foi e é especial para mim. E me sinto protegida só de saber que ele está ali, em algum e qualquer lugar. Porque eu sei, ele não vai fugir de mim e nem eu dele. Eu estou aqui pra quando ele precisar e eu sei que posso contar com ele. Ele é verdadeiro, ele é meu cúmplice, ele me escuta, ele me entende, ele me respeita. Ele não foi, ele é.</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-43707520608645123442011-05-26T12:58:00.000-07:002012-12-28T18:58:53.605-08:00Culpa do frio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYvhD2gMIkVqAQ08LLc5qLLpiUgnVszI6r-Y1gnJvtAL_q9ePBMJuk_STSl0k71aN7if-oOXhkyzfqvpNgrFs2jyW9tHYDtENoWqWUq9fui2LPVExqBr-TjRoKF8cWkmE-eeZrqA8rzps/s1600/tumblr_lkmpj2KjPU1qgmunqo1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYvhD2gMIkVqAQ08LLc5qLLpiUgnVszI6r-Y1gnJvtAL_q9ePBMJuk_STSl0k71aN7if-oOXhkyzfqvpNgrFs2jyW9tHYDtENoWqWUq9fui2LPVExqBr-TjRoKF8cWkmE-eeZrqA8rzps/s320/tumblr_lkmpj2KjPU1qgmunqo1_500_large.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">E esse frio que nos aproxima, que nos prende um ao outro, que faz com tenhamos essa saudade e essa vontade de ver o outro que chega a doer mais que um vento gelado no rosto. Maio, que temos os dois lados da nossa moeda, distância e encontro, e estamos na fase "quero te ver" e eu rezo e peço por favor que não tenha o tão acostumado "fique longe de mim". Não quero mais entender o porque disso, não quero me entender mais, não quero te entender. Não quero. E eu não quero rotular tudo, não quero sofrer, não quero dizer adeus para uma pessoa que eu sei que nunca vai me deixar e eu nunca vou deixar ela. E não, não é amor. E também não sei o que é e eu já disse que não quero saber. Aprendi com a nossa história que tudo na gente é assim mesmo, é meio torto, meio sem explicação, meio sem lógica, meio frio. E é assim que a gente se entende não se entendendo. Entendeu? Não? Não precisa. Apenas sinta. Nesses tempos de frio é melhor só sentir mesmo, só deixar acontecer, só nos aproximar, não pensar em fazer nada porque dá uma preguiça danada ter que sair do quentinho do cobertor, do quente dele e ter que perguntar, brigar, falar. Culpa do frio de nos querermos. E como é bom poder colocar a culpa em alguma coisa para não ter que ficar dando explicações que geram confusão. É o frio. Tudo culpa dele. E corre que o meu pé está esfriando.</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-79661425819518909402011-05-24T06:37:00.000-07:002012-12-28T18:59:13.913-08:00Capítulo 3 - Conclusão?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyP9Y0ldfF_aO5z7XqfvjItHktH6KidXWlPXOQs5-Pf-08Z_6d_-N_RWOiMfgapke_5KxCa9fjvsK8PHlphN7TKAs_NueCxYDCnWXKuQOMvSjvwF4pGE6EPEiusW_yGsjVf6d05arM1lc/s1600/2howm79.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyP9Y0ldfF_aO5z7XqfvjItHktH6KidXWlPXOQs5-Pf-08Z_6d_-N_RWOiMfgapke_5KxCa9fjvsK8PHlphN7TKAs_NueCxYDCnWXKuQOMvSjvwF4pGE6EPEiusW_yGsjVf6d05arM1lc/s320/2howm79.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Então amadurecemos a nossa amizade, solidificamos o sentimento, entendemos as dificuldades que passamos e aceitamos que assim foi melhor. E hoje vejo que não viveria tão bem se você não estivesse ao meu lado me apoiando, me puxando a orelha, me mandando calar a boca, me abraçando, me entendendo. Você me entende e isso é essencial para se ter uma amizade. Entender o outro sem deixar de ver as qualidade e os defeitos tudo junto, tudo na pessoa. Pois, afinal, somos isso: qualidades e defeitos tudo junto. E a você, minha amiga, quero dizer que somos feitas uma para a outra e eu te amo do jeito que você é. Aceitar tudo que aceitamos, deixar de lado tudo que deixamos, concluir que vai ser assim pra sempre (e que bom) fez com que chegássemos nesse estágio de: a conclusão não existirá. Não. Não vai acabar. Pode a amizade se dissolver um dia por conta de motivos que nem sei quais, mas o sentimento de respeito, de admiração, de carinho não morrerá. Respeito. Eu tenho respeito por você e isso é fundamental. E nesses capítulos que se seguiram eu só quis demonstrar a você todo o meu amor, toda o meu reconhecimento do que você significa para mim, do que você representa para mim. Como você mesma disse esses dias: não ex cunhada, mas sim minha melhor amiga. Obrigada por tudo e sempre. Estarei ao seu lado sempre. Te amarei sempre. Te respeitarei sempre. Foi e é assim a nossa história. Conclusão não. Continuidade.</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-65148077822176674582011-05-07T07:12:00.000-07:002012-12-28T18:59:28.176-08:00Capítulo 2 - Desenvolvimento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzi-e32jQ_kkVBKydeHYOp1QCKdVV-rEN0um8oEuDMh-I4O1LvQjyE_eG6fERWhLduw42TMaaJv86tb9tDZ9LSZnL7LO5DLbM3zINlY8XejM9UzWoKPBPUrp_Gj7pRjs4lbAdtNnDk4P0/s1600/amigas%25281%2529.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzi-e32jQ_kkVBKydeHYOp1QCKdVV-rEN0um8oEuDMh-I4O1LvQjyE_eG6fERWhLduw42TMaaJv86tb9tDZ9LSZnL7LO5DLbM3zINlY8XejM9UzWoKPBPUrp_Gj7pRjs4lbAdtNnDk4P0/s320/amigas%25281%2529.bmp" width="320" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Conquistamos a amizade uma da outra. Porém, com ela veio muitas coisas ruins. Não coisas que fizemos, mas o que as pessoas fizeram para tentar nos separar. Nos afastamos para evitar mais brigas. Nos distanciamos fisicamente para evitar comentários. Mas meu coração sempre esteve ao lado do seu. Sempre. Descobrimos que mesmo com todas as adversidades que existiam, tudo era muito pequeno perto de tudo que éramos uma para a outra. Se brigamos algumas vezes? Claro. E como. Discutimos, xingamos, ficamos sem nos falar, mas nada do coração, sabe? Sabe aquela raiva que passa depois de um segundo? Sempre foi assim. Chegou um momento da nossa amizade que, meio naturalmente e meio esforço, não nos distanciamos mais. Lembro da época, foi em Julho de 2010. Sim. Demorou. Demorou muito. Desde esse inverno, que não fez frio, nunca mais ficamos sem nos falar, sem perguntar se a outra estava bem, sem chorar pra outra no telefone reclamando da mãe que não dá valor no que fazemos, sem gritar de ódio do ex, sem dizer que queríamos passar um final de semana de novo, só agente, fazendo coisas que só a gente gostava, vendo clipes musicais que só a gente via, vendo seriados que só a gente gostava, falando sobre coisas que só a gente entendia, fazendo piadas que só a gente que dava conta de inventar e entender. Singularidade, outra característica nossa. Somos singulares em relação a tudo, a gostos, a sabores, a risada. Somos singulares em relação ao sentido de amizade, ao valor que damos para tal e a importância que isso representa para nós duas. Frieza, ironia, sarcasmo, críticas, adoradoras da moda, antenadas com lançamentos, xingamentos, Harry Potter, Lady Gaga, Katy Perry, Lucky, pijamas, esmaltes, semelhanças. Não somos iguais. Temos diferenças. Você chora, eu grito. Você é morena, eu sou loira. Nossa, agora parando para pensar nas diferenças, sabe que ficou difícil. Somos mais semelhantes que diferentes. Talvez isso nos una tanto. E nesse desenvolvimento da nossa amizade, vimos que era pra ter sido assim. Com todas as dificuldades, todas as brigas, tudo do jeito que foi. </span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-22845263355370774402011-05-03T17:59:00.000-07:002012-12-28T18:59:44.922-08:00Capítulo 1 - Histórico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdpIGLtrGlGb6uLb_J_1N4sUAjFWIQUFkLLqyWaUeReKX5VLIh-fSEilzJ65-uzqfqBm6BTCI024M_jRaD7HC9vXlvYot6wNQuv4cLhdiRBPNCAgbsvw_jIq6gO0h3Hbj0qBQsHfITLZc/s1600/tumblr_lhnm9tW9Ww1qg602co1_500_large_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdpIGLtrGlGb6uLb_J_1N4sUAjFWIQUFkLLqyWaUeReKX5VLIh-fSEilzJ65-uzqfqBm6BTCI024M_jRaD7HC9vXlvYot6wNQuv4cLhdiRBPNCAgbsvw_jIq6gO0h3Hbj0qBQsHfITLZc/s320/tumblr_lhnm9tW9Ww1qg602co1_500_large_large.jpg" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Você surgiu na minha vida em razão de outra pessoa. Novinha, tão pequena, tão delicada que eu tinha até medo de encostar. O cabelo mais lindo que tinha visto. O rosto de criança e assim era. As primeiras conversas eu tentei uma aproximação meio ingênua de conversas sobre bonecas, Barbies, roupinhas. Que boba eu. Você tinha tudo isso, mas já não brincava com nada a um tempo. Só havia um cachorro de pelúcia, este existe até hoje, que realmente você não largava e não larga também até hoje. Parti pra outra tentativa de aproximação: brincadeiras. E eu ótima em inventá-las, corri atrás de você em um dia que estávamos sozinhos, eu, você e seu irmão. Pela primeira vez você sorriu, me abraçou, eu te carreguei nos ombros, morremos de medo de um sapo e rimos de novo. Naquele momento eu percebi que iríamos rir sempre e esse seria o nosso assunto principal de todos os dias: fazer a outra sorrir. Mas parece que não era o suficiente ainda pra nossa amizade "decolar". Pensei, bom, tenho que fazer o que ela faz, entender o que ela gosta. E mesmo sem brincar de bonecas, tinha um jogo na internet que você adorava e que eu viciei. Um joguinho de fases que comecei a jogar com você e nós não nos largávamos mais. Dias e dias de chuva com a gente tentando zerar o jogo (como a chuva faz parte da nossa vida, né?). Foi aí, de um simples jogo, que surgiu uma das amizades mais lindas que tive e tenho e quero ter pelo resto da minha vida.</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-45812606140840698622011-05-01T09:16:00.000-07:002013-01-23T16:12:27.089-08:00Nós. Só eu. Só você. Acabou<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_TKPGel1SRNNrhHtGZ33nwf80S5fp8H2e7_6R0V8jWi_wsY_oaqLMNNYtbubfY1fp539QF_tUcd4jDRGXXDueqVucBhcPAwKHfjEcpppo-KSlauHRw2b8g3ASw7zyPu7kSLn08QSBu8M/s1600/th_500_359_1300191175_tumblr_li2jbrFvqM1qgpmpio1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><img border="0" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_TKPGel1SRNNrhHtGZ33nwf80S5fp8H2e7_6R0V8jWi_wsY_oaqLMNNYtbubfY1fp539QF_tUcd4jDRGXXDueqVucBhcPAwKHfjEcpppo-KSlauHRw2b8g3ASw7zyPu7kSLn08QSBu8M/s320/th_500_359_1300191175_tumblr_li2jbrFvqM1qgpmpio1_500_large.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: large; line-height: 18px;">Pego as cartas, as fotos, os presentes, a aliança, o urso, a caixa e me lembro de quando éramos felizes. Lembro que nos amávamos. Lembro que você disse isso. Lembro do juramento de eternidade. Lembro que o ciúme que existia era só para mostrar que nos importávamos um com o outro, porque, realmente, não importava mais ninguém na nossa vida. Lembro que eu podia ficar horas ao seu lado sem dizer nada, sem mexer e você dizia "tá tudo bem, amor?" e eu não dizia nada e você "estou aqui ao seu lado pra tudo", e nesse momento nos entendíamos só pelo olhar. Lembro que existia um plano de nos casarmos e de termos dois filhos, uma menina e um menino. Lembro que não conseguíamos ficar longe um do outro nem por um dia. Vivíamos por nós dois. Esquecíamos o mundo quando estávamos juntos. As promessas, os juramentos, as certezas que tínhamos e passávamos um para o outro eram de verdade. Eram do momento. Eram para o sempre daquele dia, daquela hora, daquele mês. Eu adorava a sua mão, você adorava os meus olhos. Eu odiava o seu futebol na sexta-feira e você odiava que eu ficasse anos conversando com a sua irmã e com a sua mãe. Você dizia que gostava de Doritos e eu amava a Ruffles cebola e salsa. Adorávamos coca-cola. Você tomava cerveja e eu sentia nojo. Era bom estarmos juntos, sozinhos, com nossas maneiras de pensar iguais e diferentes. Porém, nos últimos momentos nossos, e os mais doloridos, você começou a odiar tudo, desmentir tudo, não gostar de nada, não me entender, não me olhar, se distanciar. E eu comecei a pensar: será mesmo que era tudo mentira? Nos afastamos tanto que o término veio quase que naturalmente. Já não sentia mais o mesmo carinho por você e você não suportava mais olhar pra mim. Descobrimos juntos que o conto de fadas existiu e acabou, assim como o nosso amor. E no lugar da compreensão, do respeito, veio a mágoa, a raiva. Choramos. Eu sei que você também chorou depois de um tempo. Sentimos saudade um do outro. Voltamos muitas vezes. Nos encontrávamos sem ninguém saber. Todos juravam que tinha acabado, eu também, mas estávamos sempre ali. Estávamos ali pro último beijo, último abraço, último sono, último suspiro de: fico melhor ao seu lado. E como tudo tem um fim, o fim dos últimos nossos acabou também. E hoje eu sei que o que eu vivi foi de verdade, foi carinho, talvez não amor, mas foi nosso, foi eu e você, foi coração, foi alma, foi corpo, foi o momento que nunca vamos esquecer. Acabou e hoje vemos que tinha que ter sido assim. Não tem volta, não tem mágoas, não tem saudade dolorida, não tem o casal vinte que todos falavam. Agora temos uma vida diferente, com pessoas diferentes, com sentimentos diferentes. Fizemos parte da vida um do outro por muito tempo. E vou estar na sua memória e você na minha pra sempre como o primeiro amor de ambos. Sem dor, resta o fim. O fim de tudo que passou e o começo de outro tipo de vida. Eu e você nunca mais seremos nós, assim como nós não ser mais sinônimo de felicidade. Te guardei, você me guardou. Obrigada e por nada. Nós. Só eu. Só você. Acabou.</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-62593854736391875592011-04-26T15:36:00.000-07:002013-01-23T16:13:24.425-08:00Um beijo e um queijo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiupVxEoWiVQ7sVqpdEyPpRXDZ2gxEV21jvbNhsJgFX2OjUNQOiZjvBDNGz51jFNxyS_PBB3zBM9OuJbj8Qn0WAfbB7-EsBZhZrtlCycVzc0YEqSvzWlCVT6Cz8PEZqzYsSjB7X3YgRp1Y/s1600/dois-coracoes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiupVxEoWiVQ7sVqpdEyPpRXDZ2gxEV21jvbNhsJgFX2OjUNQOiZjvBDNGz51jFNxyS_PBB3zBM9OuJbj8Qn0WAfbB7-EsBZhZrtlCycVzc0YEqSvzWlCVT6Cz8PEZqzYsSjB7X3YgRp1Y/s400/dois-coracoes.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Não tem jeito. Falar com você, conversar com você, responder você sempre acaba nisso: confusão. E é uma confusão do tamanho de um mês. E que mês. A mãe fica sabendo, a irmã sabe e não fala nada, a tia dá uma opinião, você aumenta e inventa também, eu tento minimizar as coisas, mas não dá. Vira confusão. E que ódio de virar isso. Antes não. Antes eu amava que virasse comentários, conclusões, explicações, medos, beijos, choros. Ah, eu gostava! Hoje não. Nem. Deus me livre. Confusão nesse estado de espírito que estou é quase um incomodo, é um texto. Nesse estado tão bem, confiante, feliz e apaixonada não tem lugar pra confusão, pra brigas, pra dor, pra tudo de novo. Não tem lugar para o passado chato, enjoativo, mesquinho, falso e mentiroso que existiu. Hoje tem lugar para o perdão, para a conversa sem compromisso, para as mensagens engraçadas. Hoje tem lugar para o bom, para o bem, para o amor! E demorou pra chegar nisso. Nossa, como demorou. Achei que nunca iria alcançar esse estado de espírito elevadíssimo. Perdoei, chorei, aceitei, enraiveci pra hoje eu rir de tudo que aconteceu e falar: era só isso? Ah, que felicidade! Que delícia de morango! Viver é para os fortes que passam por dificuldades e voltam melhores ainda. Sobreviver é para os rancorosos, ardidos, chatos. E para as pessoas que ainda tem alguma coisa a dizer sobre o passado, digo: faz isso não. Deixa ele lá, quieto, no lugar dele, no passado conjugado em todas as pessoas. Se viver fosse fácil, não teria graça. Se perdoar fosse fácil, não haveria tristeza. Se amar fosse fácil, eu teria te amado. Como tudo que veio de você foi difícil, cansei. Prefiro o difícil acessível e que valha a pena. Um beijo e um queijo.</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-27654751669022449582011-04-09T07:26:00.000-07:002011-05-03T16:10:08.884-07:00Ela deixou<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiah0v0PT6KxkT32ew7ljImeNECkfYdSmuKiNDMZBNmBJIu3oC_kPyhuOhqF-CeCTyH_7VNBK5-tG50haVl0VZ_KcD0t6Y8nrg8ibygqTr5Yyga_PXBFWjSLoTmFe6lzfqQ0fHDWwAE72U/s1600/tumblr_lakv0vI0vM1qziu7xo1_400_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiah0v0PT6KxkT32ew7ljImeNECkfYdSmuKiNDMZBNmBJIu3oC_kPyhuOhqF-CeCTyH_7VNBK5-tG50haVl0VZ_KcD0t6Y8nrg8ibygqTr5Yyga_PXBFWjSLoTmFe6lzfqQ0fHDWwAE72U/s400/tumblr_lakv0vI0vM1qziu7xo1_400_large.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">E ela disse para si mesma mil vezes: não volto, não volto e não volto. E não voltou. Por que? Por causa de seu pai, por causa da falta de tempo, por causa da faculdade? Não. Ela não voltou simplesmente porque não teve vontade e pra que mexer com coisas que não a fazem bem? Deixa quieto. Melhor para todos. E os meses se passaram e ela foi esquecendo a cor do cabelo dele, o cheiro da cidade, a risada da amiga mais próxima, o gosto do feijão da avó e aprendeu a fazer a unha sozinha. E aprendeu a se virar sozinha. Sem ninguém. Sem ajuda. Só pela força e coragem dela. Por que falo em coragem? Porque tem que ter coragem para largar a sua cidade natal, a cidade que te faz bem em julho, mas que no verão te queima e faz você não voltar lá. Tem que ter coragem para assumir o que fez, aguentar as consequencias que nem sempre são boas. E um dia ela para e pensa: o que eu deixei pra trás mesmo? Dor ou tristeza? Amizade ou coleguismo? Perdão ou mais brigas? E a resposta vem na hora: deixei tudo pra trás, deixei todas as opções, todos os desejos, todos os beijos, todas as risadas que talvez aconteceriam ou não. Poucas certezas ela tira disso e são as principais: aprendizado e alívio. Aprendeu a esquecer o que te fazia mal, aprendeu a guardar o que te fazia bem. Deu um alívio tão grande de saber que não precisa ter medo de sair na rua e encontrar pessoas que só baixam a autoestima dela, de ir a uma festa e não pegar "ele" com outra, de não ficar sabendo de nada que antes a deixariam para baixo e a fizesse se achar a "excluída" do convívio. Ela pensa que isso pode acontecer na nova cidade. Pode sim. Só pode. Não é certeza. Até porque tudo o que ela passou na outra cidade a fez pensar na vida e agir na sua vida de outra forma. E esse "pode" ela vai lutar para colocar um "não" antes.</div></div>Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-704633474469005832010-12-02T05:09:00.000-08:002011-05-03T16:20:32.850-07:00Exteriorizando o contraditório<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3HO96vJzJ8eA3Rcq_oeeXZwGLaV8aYzfvt00dfCNhvIDJHC6wUTehAiSUQpeZl6BQ6vW93pqWwOiGvnf46E-wT8i_z1TnnklG8OcKY-emqWWELn_UzyjG7JRPDDgCBwkHY2eH4cmKas4/s1600/tumblr_l428lgnwdz1qc6smao1_400.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3HO96vJzJ8eA3Rcq_oeeXZwGLaV8aYzfvt00dfCNhvIDJHC6wUTehAiSUQpeZl6BQ6vW93pqWwOiGvnf46E-wT8i_z1TnnklG8OcKY-emqWWELn_UzyjG7JRPDDgCBwkHY2eH4cmKas4/s320/tumblr_l428lgnwdz1qc6smao1_400.jpg" width="242" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Acordei hoje igual ao tempo que está fazendo: triste, preguiçoso, sem saber se saio desse momento e me mostro bem e feliz ou se fico quieta, curtindo essa deprê que me faz pensar no que eu ando fazendo da minha vida. Não do que eu ando fazendo, mas do que eu fiz para chegar até aqui e descobrir, como sempre, que deveria ter agido de maneira diferente. Sei que agora não tem como voltar atrás, mas a gente sempre pensa: e se eu tivesse feito diferente? E se eu sumisse simplismente ou se eu tivesse tentado até não aguentar mais? No filme "Pequena Miss Sunshine" (que eu adoro, só que não me trás boas lembranças) o avô dela diz: perdedores são aqueles que nem tentam por medo de perder. Sou uma perdedora. Ou não. Sei lá. Talvez eu não tivesse mais como lutar, não tivesse forças e achasse que não valeria a pena. É, é isso, não iria valer a pena. Não por causa do momento, mas por causa do passado. O passado me puxou para a realidade, o passado gritava: "De novo não!! Você não merece isso. Foge." E foi isso que eu fiz. Fugi. Pra longe, para o mais longe que poderia ir. Fugi pra longe do meu coração e desse sentimento que me fazia mal. Me faz mal ou fazia mal, não sei o que realmente eu sinto. E hoje, depois de alguns meses, me vejo pensando em tudo isso e, mais calma, vejo que poderia sim ter sido de outro jeito, com menos dor, com mais amor, mas as circunstâncias e esse meu coração cansado de sofrer, fugiu. Não sou uma perdedora não. Não me arrependo não. Nem queria voltar atrás, nem acho que hoje vale a pena, mas esses pensamentos voltam. Inevitável. Aprendizado, é isso. Não me canso de dizer: aprendi e aprendo cada dia mais com essas infelizes experiências. Menos ou mais culpa a ninguém, mas sendo sincera, eu errei menos ou com menos intensidade. Essa mágoa que não sai de mim, essa vontade de conversar sobre tudo, esse medo de ouvir a sua voz, esse choro engolido com tanta amargura, essa coisa louca de dizer que eu te amo, essa vontade de dizer que odeio você e esse pedido a Deus todas noites de te tirar para sempre da minha vida ( e ele está me escutando) tudo isso me faz ver o quanto ainda estou contraditória com tudo o que eu sei, que eu sinto, que eu tenho vontade. Sei lá o que é isso e odeio que fiquem adivinhando o que eu sinto. Odeio. Odeio palpites de que é amor, odeio palpites de que o que eu sinto é só saudade, odeio esse povo falando que a gente se ama, mas que não podemos ficar juntos. Cansada de ouvir isso tudo, me enclausuro na minha casa, na minha cama e ali fico, só, mas certa de que ninguém vai falar nada sobre isso. Não dou liberdade mais. A raiva passou, disso eu sei, mas a mágoa não e nem acho que vai passar tão cedo. Fico chateada por tudo e não entendo até hoje como uma pessoa pode ser tão inconstante e despeje isso com tanta força em cima dos que estão ao seu redor. Impulsividade. Falta aprender, falta olhar mais para os outros do que para si mesmo. Tudo ao seu tempo. Cada um tem sua hora de aprender. A minha chegou e aprender dói. E como dói. Como eu sei que tudo passa, volto para o meu computador, para as minhas amigas, para os meus estudos, para as minhas saídas a noite e pronto. Voltou tudo ao normal de novo. Nenhum arrependimento, melhor do que eu estava 3 meses atrás, mais calma, me amando mais, feliz até onde posso e esperando aparecer alguém que faça essa dor sumir de vez, torcendo para que essa história não tire a minha vontade de amar e ser amada. Normal, não? Super normal.</div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-40067028424841573732010-11-30T17:31:00.000-08:002011-05-03T16:11:59.082-07:00Lembranças<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiDS9uvgjmn-U3mdU2BOuFn_Xm_c5enWqUwneVHrk5j9mCK0F2gQsjZRIBN4ig4DfS-au9BbzIzN9YrIJ9PT46pcstf_3q-DXUXgByl9ALx0EB1sSOWMZ07ZrVtcnNc99HczfO3bB6GC4/s1600/tumblr_lemefw5j7Z1qbyikso1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiDS9uvgjmn-U3mdU2BOuFn_Xm_c5enWqUwneVHrk5j9mCK0F2gQsjZRIBN4ig4DfS-au9BbzIzN9YrIJ9PT46pcstf_3q-DXUXgByl9ALx0EB1sSOWMZ07ZrVtcnNc99HczfO3bB6GC4/s320/tumblr_lemefw5j7Z1qbyikso1_500_large.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Estou querendo escutar Ana Carolina já havia um tempo. Hoje decidi colocar esse pensamento em ação e estou me deliciando com todas as músicas lindas, cheias de sentimento, cheias de lembranças, cheias de tudo tão intenso que dói no fundo do meu coração. A Ana fez parte da trilha sonora da minha adolescência e quão bela que foi esta. Sonhava tanto, ria tanto, chorava tanto, amava tanto, odiava tanto, estudava-se mais ou menos, buscava respostas para tudo, brigava com os meus pais, defendia as minhas amigas, acreditava em amor eterno (ainda acredito), acreditava em todo mundo. Me deu uma saudade desse tempo tão grande, não só por tudo isso que escrevi, mas também pela inocência e a liberdade que eu tinha de sentir as coisas e fazer com que os meus sonhos fossem possíveis de serem alcançados. Vivi tantas coisas que não teria como colocar nesse texto. Foi muito bom e que bom poder lembrar assim dessa época tão maravilhosa da minha vida. Hoje tudo é tão mais cheio de malícia. Eu sei, eu sei que cresci, que amadureci e que vi que a vida não é o sonho encantado que sonhamos. Eu sei que não devemos acreditar em todo mundo, eu sei que os amores nos machucam, eu sei que amigas são poucas, eu sei que alguns choros foram desnecessários. Eu sei. Eu sei. E por saber disso tudo é que eu tenho mais saudade ainda dessa época. Era bem melhor! Tinha-se mais alternativas para resolver determinado problema. Problema? Ah, a gente achava que tinha, mas não passava de preocupações bobas. Guardei o melhor dessa época dentro do meu coração e fiz das experiências aprendizados. Não me arrependo de nada, de nenhuma amizade, de nenhuma paixão, de nenhuma briga, porque foi com esses acontecimentos que me tornei uma pessoa melhor, mais madura e certa de que aproveitei o quanto pude da minha querida adolescência.</div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><i>"É isso aí, como a gente achou que ia ser. A vida tão simples é boa. Quase sempre..." - Ana Carolina - É isso aí.</i></div><div style="text-align: center;"><br />
</div>Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-29695377588831415622010-11-22T03:02:00.000-08:002012-12-28T18:58:09.562-08:00Camila Paier leu os meus pensamentos...<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXcjQPK_GZQcIwbYEjk9RBGkEi_HOzrFW2q9c6QuKEgVEcTzetw64zRexKul_ibBS8FGatVzKRS7stDvUdruZSietY9ABb5ko-2FTXLEBYbYuzZIU6hxXay58ruByY2M90mga2CqvLsA8/s1600/tumblr_l9mi8lrxb81qzacyxo1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXcjQPK_GZQcIwbYEjk9RBGkEi_HOzrFW2q9c6QuKEgVEcTzetw64zRexKul_ibBS8FGatVzKRS7stDvUdruZSietY9ABb5ko-2FTXLEBYbYuzZIU6hxXay58ruByY2M90mga2CqvLsA8/s320/tumblr_l9mi8lrxb81qzacyxo1_500.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: large;">Ontem postei um texto (O sentido do que acabou.), não é o que estou sentindo no momento, mas foi um texto que escrevi a 6 meses e resolvi postá-lo, pois achei verdadeiro e sincero (na época, para mim) e acredito que podemos sim sentir isso depois de curado o passado. Depois que havia escrito esse texto, aconteceram algumas coisas que me fizeram voltar a sentir a mesma raiva, o mesmo ódio, o mesmo "de novo você vai fazer isso?" e não conseguindo expressar o que estou sentindo, surge a Camila Paier do calmila.blogspot.com que, como uma vidente, escreve de uma maneira sincera e muito bem o que estou sentindo. Vou postá-lo como uma forma também de desabafo e dedico a você, que não precisa de dica nenhuma para ninguém, nem mesmo para você, pessoa anônima visível, para saber quem é.</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: large;"><br />
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<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: large;">Vai</span></b></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: large;"><br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: large;">Existe sempre aquele momento, que se possível e conveniente, temos a oportunidade de desabrochar tudo aquilo que guardávamos, e que seria necessária estourar. Se esse momento não chegou, ele virá. Por mais que todas as portas estejam trancafiadas, às sete chaves e não haja frestras nas janelas, saindo pra rua tudo é possibilidade. E a escolha de voltar algumas semanas no tempo, e colocar em pauta tudo o que você não disse, e deveria ter falado, tudo que não saiu da sua boca, e o outro deveria ter escutado, chega. Suas amigas mandam você fazer a fina, e ficar longe, não dar importância. Sua mãe, ri e não diz nada. Seu cachorro te olha com o rosto meio virado e questionando o que nem você sabe - o que você vai fazer agora? Falar, e se danar? Sumir, e fazer a louca? Cortar os pulsos, e aparecer sangrando? Ligar o Mute, e fingir escutar o que o outro ter a dizer? Como não sei fazer nada melhor que escrever, é a escolha mais sábia que faço. Você é um idiota. Eu sei, e você reconhece. Aqui não conserta-se gaitas, e muito menos corações. Desculpas esfarrapadas não absorvem, e entram por um ouvido, e saem pelo outro. E não me importando que um parasita como você leia, ou que qualquer outra pessoa te conte, nostálgica com uma xícara de chá e duas bergamotas ao lado, reflito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: large;">A gente não deve acreditar em princípes. Ainda mais quando eles pousam numa nave estranha, e sem nenhum porque completo, na sua rua, na sua frente; na sua vida. Quando um gentleman pousa no caminho, nos resta lembrar que: com tanta perfeição assim, qualquer erro vai virar catástrofe. E acho realmente, que isso foi sim acontecendo. Eu via na sua altura e no seu porte atlético tudo o que eu precisava - e você vinha na minha loirice contida e abundante, aquilo que seria volátil, fácil e ainda assim, temporário. Secretamente, um cavava buracos, enquanto o outro chutava a areia. Profundidade versus comodidade. Era tão óbvio que não ia dar certo, por que diabos fantasiaram o meu conto - que poderia ser erótico, histórico, transformador ou etílico, menos de fadas. E mesmo sabendo que, meu livro já se encontrava pleno em histórias bizarras, em crônicas pela metade e clichês imundos, você seguiu a fila. Andou até onde todos foram, e entrou pra mais uma história conturbada, e mal acabada. Mais um, parabéns. É o que você conseguiu ser. E que hoje, não significa mais nada pra mim. Nem palpitações e tremores no meio da tarde, ou sonhos madrugada à dentro.</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: large;">O seu corpo é escultural, quente; e uma pena que aí dentro, seja sempre inverno e quase neve (e raramente um Outono com Sol, como a gente julgava a perfeição dos dias). Eu prefiro o seu cabelo comprido, e eu gostava de opinar nas suas combinações, no que vestir. Eu queria pegar o carro e ir pra praia, sem rumo. Desejava sumir em cumplicidade, e descobrir novas terras. Deitar o cabelo sobre a grama úmida, e rir horas dos sotaques engraçados pelo caminho. Enquanto você, se contentava em desfilar pelos lugares fechados e claustrofóbicos, cheios de glamour barato; dormir tardes inteiras, enquanto os raios solares me chamavam pra rua. Opostos, sim. E o lugar que na minha vida, na bagunça do meu coração, você ocupava, hoje nem adianta mais: tá ocupado. I'm sorry.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: large;">Também acho um crime duas pessoas que teriam tudo pra se dar bem, não acontecerem de fato. Mas depois de tanto tempo, dá uma preguiça enorme voltar, e apanhar as partes ocas e destroçadas na ventania, e montar novamente, reconstruir um erro; como se nada tivesse acontecido. Como se expectativas não tivessem inundado, e as flores do caminho, murchado. A minha pressa, e a tua desmotivação ruiram qualquer possibilidade de futuro. Num campeonato onde eu era a lebre faceira e você a vagarosa tartaruga, não houve uma velocidade constante de ritmos. E inconstantes de somos, eu sabia que você voltaria. A gente sempre sabe quando uma ave ou borboleta pousa de novo no ombro, nas pernas. E um belo dia, entre cadernos e pastas, borrachas e anotações, o toque inesperado de quem ficou pra trás. Dizem que quando a gente está distraídos, podemos assustar os animais do bem, as coisas boas da vida: passam sem perceber e dar alarde, e muito mais tarde, sentimos falta. Aonde é que eu assino embaixo?</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-68365971924161179932010-11-21T16:14:00.000-08:002011-05-03T16:16:24.926-07:00O sentido do que acabou.<span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span><br />
<div class="ecxMsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; line-height: 20px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbpW54YA0QyqKzQeBKLFlH2-ST4mBER2aPBNnHlmacj5JNMg5QTtVM8n7g7cKLeqBqguCNMNn7KifRTrbhZ3FSPVBjxtVFLmzRYrfgJrTL8j-gMzd7pd1N85b9bDrkDo-_DJoKRoFgwJo/s1600/tumblr_l2q7at3REV1qaqu84o1_500_large+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbpW54YA0QyqKzQeBKLFlH2-ST4mBER2aPBNnHlmacj5JNMg5QTtVM8n7g7cKLeqBqguCNMNn7KifRTrbhZ3FSPVBjxtVFLmzRYrfgJrTL8j-gMzd7pd1N85b9bDrkDo-_DJoKRoFgwJo/s320/tumblr_l2q7at3REV1qaqu84o1_500_large+%25281%2529.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; line-height: 20px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; line-height: 20px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">E depois de um certo tempo você percebe que aquilo tudo que antes fazia parte da sua vida, de uma maneira tão intensa, hoje é apenas uma lembrança, um aprendizado. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">Talvez. </span><span style="line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Incrível como o tempo dá um jeito </span></span><span style="line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">em tudo. Não</span></span><span style="line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> é que cura, é que dá um jeito de dar sentido a tudo que você viveu. Dá sentido ao seu passado. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">Falo em relação ao amor, às amizades, à família, mas mais precisamente ao amor. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">Por um certo tempo você acha, acredita, luta, por um amor que talvez não seja eterno, mas, que de uma maneira ou de outra, valeu a pena. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">E as brigas, as discussões, os choros, tudo, tudo fica pra trás. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">E como dói no inicio. Como que pode doer tanto? </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">E passa. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">As vezes dói um pouco, cutuca, incomoda. E vai embora. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">E se não for embora, ainda não foi resolvido. Precisa resolver tudo. Precisa perdoar tudo. Precisa ver que era pra ter acontecido daquele jeito. Não tinha como não ser assim. Era pra ser assim. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">O destino coloca as pessoas nas nossas vidas com um propósito. Só a gente pode perceber qual o verdadeiro propósito. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">Tem pessoas que passam pela nossa vida e que deixam um pouco delas, ou muito, mas nunca tudo, e cabe a nós escolhermos o que elas deixam. Se são coisas boas, ruins, alegres, amargas, calmas. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">Escolha as coisas boas. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">Depois do amor curado, mas curado mesmo, com todos os remédios que existem, com todas as palavras que dão pra escrever e falar, fica tudo mais nítido. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">Aí sim você vê o que realmente foi bom ou ruim. E vendo tudo com os olhos curados, você percebe que nem tudo foi tão ruim ou nem tudo foi tão bom. Em vários momentos enxergamos de outra forma, distorcemos, damos vida a coisas que nem existiam. E depois que enxergamos como realmente aconteceu, você entende e não se arrepende de nada que você fez, falou. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">As promessas, os beijos apaixonados, os abraços apertados, os xingamentos, os choros, as despedidas, as traições perdoadas, se hoje não tem sentido, naquela época tinha todo o sentido do mundo e fez a diferença para que hoje entendêssemos de outra forma. Virou aprendizado, virou estrada percorrida. Virou passado.</span></div></div></div><div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 20px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><div style="text-align: justify;"><span style="line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E o livro que prometemos escrever, finalizamos de outra forma. Mas o amor que teve por um tempo não foi retirado do enredo. A magia do primeiro amor está contida no livro, é só você saber enxergar de outra forma. Só não pode-se finalizar com “Felizes para sempre, juntos”, mas pode-se finalizar com “Felizes para sempre, e só”. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">E muda-se o livro, e muda-se a história, e muda-se o casal. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">E continua a vida. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">E que bom. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">E tudo faz sentido. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">Foi bom. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">Acabou.</span></div></div>Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5350801929895596272.post-67395235992704966072010-11-08T02:39:00.000-08:002012-12-28T18:57:49.356-08:00Mudando o rumo...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXxM7eWfpG0cEg9LGZYfJzxfjqbX6fD1fyfp4YERaNUAMNnfZAMgMJCSBYAiFWgM0ozoDoTLGGVJhBwsK98Ff9y7W_AMOX4jujB9iznK6q02gs2UkpuGIE4Ys-TzfeGBmsTXIkMG93FXA/s1600/tumblr_l7jvztqikf1qa7fkdo1_500_large.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXxM7eWfpG0cEg9LGZYfJzxfjqbX6fD1fyfp4YERaNUAMNnfZAMgMJCSBYAiFWgM0ozoDoTLGGVJhBwsK98Ff9y7W_AMOX4jujB9iznK6q02gs2UkpuGIE4Ys-TzfeGBmsTXIkMG93FXA/s320/tumblr_l7jvztqikf1qa7fkdo1_500_large.png" width="320" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Hoje resolvi dar um novo rumo a minha vida. Sei que não será fácil, pois implicará em algumas difíceis mudanças que antes eu não havia conseguido realizar. Porém, dessa vez é diferente. Eu preciso mudar para que eu seja mais feliz e consiga desvencilhar de pessoas, comidas, sentimentos que me fazem mal. Acho que qualquer desafio tem seu gosto, tem seu preço, tem suas consequências e se for para o bem, tenho certeza que dará bons frutos. Sei que vão ter dias que vou fraquejar, mas nada vai me fazer desistir. Já adiei muito essa mudança por esperanças de que alguma coisa, sem ser eu, mudasse a minha vida. Mas eu vi que isso é besteira. Quando a gente muda o mundo muda com você. Me decepcionei com amizades, com o amor e isso, claro, deixa marcas em nós e eu nem sei se passa, mas eu quero que passe. É muito ruim ficar sentindo raiva, ódio, desejando mal às pessoas. Eu quero que esse tipo de sentimento fique longe de mim. Isso não quer dizer que aceito tudo o que fizeram para mim, não é isso. Eu só quero que eu consiga seguir em frente sem esses sentimentos ruins, porque se eles tiverem que pagar alguma coisa não serei eu quem vá fazer isso. Dei provas do meu amor para muitos, da minha consideração e do meu respeito. Fiz o que pude. Agora eu vou cuidar de mim. A indiferença é o pior tipo de consequência dos atos que as pessoas causam de ruim em nós. Prefiro ficar indiferente a ficar xingando, gritando e falando e não surtir efeito algum nem pra mim nem pra elas. Qualquer mudança é válida! Ótima semana a todos nós!</span></div>
Camilla Pachecohttp://www.blogger.com/profile/02304579780629079252noreply@blogger.com0